quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Obesidade Infantil: Uns quilinhos a mais hoje, muitos anos a menos no futuro!

Depois e me deparar com incontáveis artigos sobre a obesidade infantil, resolvi dedicar alguns dias nesse blog para o tema! Como é interessante ver que alguns hábitos tidos como saudáveis pelas gerações anteriores como o de "raspar o prato" ou ter crianças obesas como sinal de saúde caíram por terra! 

Hoje e nas próximas postagens abordaremos essa tema sob todos os ângulos... do videogame a atividade física passando pelo exemplo dos pais! Lembro que esse não é um blog acadêmico, portanto as referências bibliográficas serão fornecidas se houver interesse! Espero que curtam e, melhor, passem adiante esses conceitos. Iniciamos hoje com algumas dicas simples mas importantes. Outras abordagens serão postadas posteriormente.... 

Boa leitura!

                

17 Dicas para ajudar no controle da controlar a Obesidade Infanto-Juvenil
               
1• Alguns pais não se conscientizam de si mesmos e de sua situação de peso e não conseguem analisar o do filho. Observe o seu comportamento e o de seu filho em relação à alimentação;

2• Fixe os horários das refeições, pois a prática ensina disciplina às crianças e evita o consumo de lanches e guloseimas fora de hora: O ideal são 6 refeições diárias e evitar as beliscadas fora desses horários;

3• Não imponha dietas restritivas, principalmente nas crianças menores. Em fase de crescimento, o caminho é a reeducação alimentar: comer de tudo um pouco (alimentos saudáveis) e em quantidades adequadas;

4• Ignore o velho hábito de fazer o filho raspar o prato. Isso costuma provocar a perda da saciedade na criança, ou seja, ela deixa de ter o próprio limite de saturação;
5• Evitar muitas brincadeiras na mesa: hora de comer é hora de seriedade, evitar fazer aviãozinho. Muito mimo é sinônimo de muita manha;
6• Não ceder ao primeiro “não gosto disso”: a criança tem uma tendência a dizer que não gosta de uma comida que ainda não provou. Cada um pode comer o que quiser, mas pelo menos, experimentar não custa nada;
7• Substituir refeições: não quer arroz e feijão, então toma uma mamadeira. Esse erro é muito comum, e se a criança conseguir uma vez, vai repetir essa estratégia sempre;

8• Não faça da comida uma forma de recompensa ou moeda de troca. Exemplo: oferecer um sorvete se o filho se sair bem na escola ou comer toda a salada. “Coma toda a sopa para ganhar a sobremesa”. Passa a ideia de que tomar sopa não é bom e que a sobremesa é que é o máximo;

9• Não ameaçar castigos para quem não cumpre o combinado: “Se não comer a salada, não vai ganhar presente”. Isso somente vai aumentar o ódio que a criança sente das saladas;

10• Não subestime o poder de compreensão dos pequenos. Negar uma guloseima pode virar um “drama” para eles, mas só no início. A criança sem limites vai abusar das calorias e das guloseimas. Mesmo os adolescentes devem ser incentivados a ter apenas um dia por semana e situações em que podem ser mais liberais;

11• Evitar tornar a ida a uma lanchonete um “programão”: a comida de casa fica meio sem graça;

12• Evite servir sempre a mesma comida: a criança só toma iogurte, então passa o dia todo tomando iogurte. Vai enjoar, vão faltar nutrientes, vão faltar fibras;

13• O processo de reeducação alimentar costuma ser mais longo em crianças. Não tenha pressa. O ideal é começar retirando aos poucos os alimentos que engordam;

14• Incentive seus filhos a praticarem esportes ou atividades físicas. Dê preferência principalmente as modalidades individuais no início, porque evitam alguns constrangimentos, como gozações e piadinhas dos colegas, além da pressão para um bom desempenho;

15• Procurar conforme a disponibilidade, ajuda de profissionais multidisciplinares como: médico, nutricionista, psicólogo e orientador de atividades físicas;

16• Toda a família deve apoiar e auxiliar no seu tratamento, evitando insistir no preparo de alimentos inadequados e não ridicularizando suas atitudes e esforços;

17• Dar o exemplo: as crianças e muitas vezes, mesmo os adolescentes, seguem os exemplos e os hábitos dos pais. Não adianta mandar tomar sucos se você só bebe refrigerante. Orientar dietas e atitudes saudáveis só valem se os pais também seguem o que se estipula. A regra tem de valer para todos.

Fonte: http://www.cirurgiadaobesidademorbida.com.br

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