Hoje e nas próximas postagens abordaremos essa tema sob todos os ângulos... do videogame a atividade física passando pelo exemplo dos pais! Lembro que esse não é um blog acadêmico, portanto as referências bibliográficas serão fornecidas se houver interesse! Espero que curtam e, melhor, passem adiante esses conceitos. Iniciamos hoje com algumas dicas simples mas importantes. Outras abordagens serão postadas posteriormente....
Boa leitura!
17 Dicas para ajudar no controle da controlar a Obesidade Infanto-Juvenil
2• Fixe os horários das refeições,
pois a prática ensina disciplina às crianças e evita o consumo de lanches e
guloseimas fora de hora: O ideal são 6 refeições diárias e evitar as beliscadas
fora desses horários;
3• Não imponha dietas restritivas,
principalmente nas crianças menores. Em fase de crescimento, o caminho é a
reeducação alimentar: comer de tudo um pouco (alimentos saudáveis) e em
quantidades adequadas;
4• Ignore o velho hábito de fazer
o filho raspar o prato. Isso costuma provocar a perda da saciedade na criança,
ou seja, ela deixa de ter o próprio limite de saturação;
5• Evitar muitas brincadeiras na
mesa: hora de comer é hora de seriedade, evitar fazer aviãozinho. Muito mimo é
sinônimo de muita manha;
6• Não ceder ao primeiro “não
gosto disso”: a criança tem uma tendência a dizer que não gosta de uma comida
que ainda não provou. Cada um pode comer o que quiser, mas pelo menos,
experimentar não custa nada;
7• Substituir refeições: não quer
arroz e feijão, então toma uma mamadeira. Esse erro é muito comum, e se a
criança conseguir uma vez, vai repetir essa estratégia sempre;
8• Não faça da comida uma forma de
recompensa ou moeda de troca. Exemplo: oferecer um sorvete se o filho se sair
bem na escola ou comer toda a salada. “Coma toda a sopa para ganhar a
sobremesa”. Passa a ideia de que tomar sopa não é bom e que a sobremesa é que é
o máximo;
9• Não ameaçar castigos para quem
não cumpre o combinado: “Se não comer a salada, não vai ganhar presente”. Isso
somente vai aumentar o ódio que a criança sente das saladas;
10• Não subestime o poder de
compreensão dos pequenos. Negar uma guloseima pode virar um “drama” para eles,
mas só no início. A criança sem limites vai abusar das calorias e das
guloseimas. Mesmo os adolescentes devem ser incentivados a ter apenas um dia
por semana e situações em que podem ser mais liberais;
11• Evitar tornar a ida a uma
lanchonete um “programão”: a comida de casa fica meio sem graça;
12• Evite servir sempre a mesma
comida: a criança só toma iogurte, então passa o dia todo tomando iogurte. Vai
enjoar, vão faltar nutrientes, vão faltar fibras;
13• O processo de reeducação
alimentar costuma ser mais longo em crianças. Não tenha pressa. O ideal é
começar retirando aos poucos os alimentos que engordam;
14• Incentive seus filhos a
praticarem esportes ou atividades físicas. Dê preferência principalmente as
modalidades individuais no início, porque evitam alguns constrangimentos, como
gozações e piadinhas dos colegas, além da pressão para um bom desempenho;
15• Procurar conforme a
disponibilidade, ajuda de profissionais multidisciplinares como: médico,
nutricionista, psicólogo e orientador de atividades físicas;
16• Toda a família deve apoiar e
auxiliar no seu tratamento, evitando insistir no preparo de alimentos
inadequados e não ridicularizando suas atitudes e esforços;
17• Dar o exemplo: as crianças e
muitas vezes, mesmo os adolescentes, seguem os exemplos e os hábitos dos pais.
Não adianta mandar tomar sucos se você só bebe refrigerante. Orientar dietas e
atitudes saudáveis só valem se os pais também seguem o que se estipula. A regra tem de valer para todos.
Fonte: http://www.cirurgiadaobesidademorbida.com.br
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